segunda-feira, 17 de outubro de 2011



Querem levar um Churrasco Grego mal passado na faixa? Então participem da promoção do Jornal Conteúdo Independente! Mas advertimos: como é na faixa, não rola suco grátis (infelizmente a coisa tá feia).

A Promoção Cultural Jornal CI e Editora Patuá desse mês é o ácido e irreverente livro de poesias de Acauam Oliveira e José Virgínio "Churrasco Grego"!

Para concorrer ao sorteio de um exemplar é só enviar um email para contato@jornalci.com.br e dizer:

- Eu quero o Churrasco Grego sem suco grátis!

Outra Errata

Sorocabana

No interior a vida era inteira.
Nada me era alheio, tudo me era entranhas:
e a humanidade entre verduras
passeava de charrete;

ou na cestinha da bicicleta do peixeiro

exalava-se fresca,
cheia de mistérios nas escamas finas.

Minha rua na Parada do Alto começava perpendicular à estrada de ferro sorocabana, em frente a uma indústria têxtil, e terminava no morro onde durante anos fora encenada na semana santa a Paixão de Cristo.

Quando já estavam todos perdidos
e não havia mais rebanhos, nem sonhos

eu pensava na morte da bezerra,
na solidão
e no lamento megalômano de todas as mulas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Sem Suco Grátis..."

Esse post foi publicado lá no blog do poeta-parceiro Willian Delarte. Sem palavras pra dizer quanto ficamos felizes com mais esse presente por assim dizer “intestinal” que o churras tem nos proporcionado. Valeu Willian!

Engoli por esses dias o saboroso e  indigesto livro "Churrasco Grego", dos brothers Acauam Oliveira e José Virgínio, e confesso: não me caiu nada bem... (também, sem suco e sem nada na goela!)

Quando vi, já estava obrando versos como esses aí!

(desculpe-me, brow, tive mesmo que dedicar a ti...)

FEIO (ou OVELHA NEGRA)

  "ao Acauam Oliveira"

- Roubou a própria Tia,

bateu na Vó por causa de pó,

encoxando a Mãe na pia!

Não deixem de conferir o blog do parceiro: http://williandelarte.blogspot.com/

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

‎"Contraponto ao um livro todo", de Paulo Gircys

 

Recebemos com grande alegria esses versos de Paulo Gircys, compostos após a leitura do Churrasco Grego, após uma experiência empírica algo indigesta…

Valeu camarada.

‎"Contraponto ao um livro todo" (pois como poeta, sou um ótimo rei-momo)


Li hoje [no trem] muitas páginas
Do livro de dois poetas nada místicos
E ri como quem tem chorado muito.
Procurei ao sair do vagão
Como definir o que havia lido
Encontrei ao sair do mesmo vagão
Uma barraca de Churrasco Grego
De verdade (logo, sujo)
Pedi um e ganhei o suco (vitória)
- mas poderiam ser três.
E não foi minha razão
Que deu o sentido das palavras
Foi meu estômago (fiel escudeiro)
Capaz de definir a porcalhada coletânea
Churrasco Grego: o grito estertorado da gaivota.
Há poesia mais concreta que a da palavra
[que dá e mata a fome?

Bodas

o amor então
ficou assim relegado
em segundo plano
no quartinho de bagunça
antes vieram
as contas as compras
a limpeza o silêncio
e a ordem

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Churrasco Grego na mídia

O jornal Conteúdo Independente, na edição de número 19, outubro de 2011, publicou alguns poemas do Churrasco Grego. Agradecemos muito ao parceiro Willian Dellarte, autor do livro de poemas Sentimento do Fim do Mundo

Sentimento do fim do Mundo

 

 

 

 

 

 

Livro de poemas de Willian Delarte

O jornal e os poemas podem ser acessados em sua versão on-line:

Confira um dos poemas do Willian:

MEU CORPO DE OGUM

Fogo

Ferro e Fogo

Ferro Pele e Fogo

 

Faca

Fogo e Faca

Espada Carne e Pá

 

Aço

Osso e Aço

Bigorna Fogo e Aço

 

Machado

Enxada e Lâmina

Unha Ar Picareta e Pá

 

Cabelo

Fio de Aço

Músculo de Fogo

Alavanca Febre e Sangue

Fogo Febre Sangue e Magma

 

Ar

Ar condicionado

Rua, Rodovia, Trilho e Estrada

Linha da mão sobre a Pele de Fogo forjando a ferro-e-fogo Aviões de Magma e Encruzilhadas  de Dentes de Aço

Bigorna

Saliva Lâmina

e Alma amolada